Introdução
O patrimônio ambiental é um assunto constantemente em voga. Com as recentes polêmicas políticas da Amazônia, esse lugar recebeu ainda mais destaque nas mídias. Muito se fala de preservação, mas os enfoques principais são o científico, o político e o ambiental – pouco se fala da experiência de se estar lá.
A mentalidade quase que iluminista deixa no esquecimento a emoção. O encantamento que a mata causa nas pessoas, muitas vezes, sensibiliza muito mais que os dados. E esse trabalho, ao tornar palpável uma Amazônia transformada em arte, tem por objetivo justamente isso: sensibilizar; impregnar um pouco o espectador do deslumbre que essa biodiversidade inenarrável é capaz de provocar.
Quem sabe assim, a vontade de preservar possa ser genuína – e não recheada de interesses diplomáticos ou econômicos.
A Amazônia, desse modo, passa a fazer parte da história de vida das pessoas, adquirindo um significado muito mais pessoal. Assim, a preservação ganha um sentido verdadeiro.
Sem título 2012 , acrílico sobre tela 1,60 x 5,50m
A fluidez amazônica – trabalhos inspirados na mata
A fluidez da natureza me espanta
A fluidez com que se apresenta
A transformação da matéria
A decomposição do material, do mineral
Somos minerais, somos natureza
Somos transformação e fluidez
Quando estou na mata,
Eu sou a mata
Eu vibro mata
Quando sou mata
A mata flui pelo meus pincéis
Vibra através do meu olhar
A mata me ensina
A mata é o meu mestre
Presença da matéria em constante transformação
A pintura flui como a mata
É a transformação pura da matéria
Através da minha alma,
Do meu olhar
Fico embasbacada
E me conecto com o todo
Como o Big Bang
Sem título, 2018. Acrílica sobre tela. 60 x 70 cm.
Sem título, 2010.
Carvão e pastel sobre papel. 78 x 105 cm.
Sem título, 2010.
Foto colagem. 40x54 cm
Sem título, 2010.
Carvão e pastel sobre papel. 78 x 105 cm.
Sem título, 2010.
Foto colagem. 40x54 cm
Ao adentrar nos verdes da mata, descubro os vermelhos, o lilás que sempre estiveram ali, mas não antes descobertos por mim
Ao entrar nos igarapés espelhados do Rio, me deparei com uma experiência de paisagem flutuante no céu do fim de tarde. Me entreguei a experiência do olhar como se tivesse nascido naquele momento.
Os garatujas livres e vigorosos dos troncos e galhos me enchem de liberdade.
As possibilidades de cores e de tons embriagam o meu olhar
Nossa! Não quero mais sair daqui
Quero pintar, quero lutar por ela
Ah, se eu pudesse
A minha pintura começa então a se transformar em camadas geológicas de tintas, de processos, de incertezas, de verdades
De não saber, de entrega
A mata orquestrada de sons e ruídos inaugurais me envolve e me encanta
E pensar que estava tudo lá, sempre
Sem Titulo 2019 ,acrílico e carvão s/ tela 1,76 x1,40m
A cada nova visita, a mata me impregna, impregna com o inesperado
Sou o rio, que navega por entre a mata nutrindo-a e sendo nutrida
O rio em movimento, ritmo, o gigante negro silencioso poderoso
A matéria orgânica em pura transformação
Está tudo lá
Manchas, traços, figura e fundo, preto e branco. Camadas, tempo, espaço
É uma pintura viva em 3 dimensão... que se transforma
As folhas suculentas caídas no chão é matéria viva
É um novo florescer
Outras possibilidades e existência
A morte que traz vida.
O suor forte do ar denso de odores, os perfumes
Me embriagam na densa matéria etérea
A sombra cheia de mistérios e revelações.
Me escondo ali, me encontro ali, no som primitivo
Vivo e latente
Sem Titulo 2019 ,acrílico e carvão s/ tela 1,66 x1,40m
Sem Titulo 2019 ,acrílico s/ tela 1,45 x 1,27m
Sem título, 2019. Acrílica e carvão
sobre tela. 1,77 x 0,72 m.
Sem título, 2019. Acrílica e carvão
sobre tela. 1,77 x 0,72 m.
O tapete de folhas no chão da mata me escolhe
As folhas caídas querem me contar a suas memórias.
Por entre as folhas existe um espaço, um vazio cheio de sombra colorida.
O tempo e o silêncio estão lá.
Esse vazio é gigante. Nesse está presente o último voo daquela folha.
O último e o primeiro voo daquela folha.
Voo solitário e guerreiro, onde a folha deixa de fazer parte do todo – árvore – e
passa a fazer parte de um todo – lodo.
O tapete mutável colorido da mata.
O vazio por entre as folhas
Espaço solitário e único, o entre, o espaço microbiológico latente cheio de vida.
Espaço silencioso, vigoroso oxigênio puro, límpido.
Caverna/Platão,
Umbigo/escuridão.
Penumbra latente de luz
Muita luz não
Sem título, 2019.
Acrílica e carvão sobre tela. 2,10 x 0,86m
Sem titulo 2016 acrílico e carvão sobre tela 0,98 x 1,44m
Sem título 2016 acrílico e carvão s tela 1,53 x 1,41m
Sem titulo 2013
Gravura em metal água forte ,água tinta e ponta seca
Sem titulo 2012 acrílico e carvão sobre tela 1,60x1,85m
Sem titulo 2013
Gravura em metal água forte ,água tinta e ponta seca
Sem titulo 2012 acrílico e carvão sobre tela 1,60x1,85m
Ensaios Críticos
Fragmentos: Amazona, Amazonas
Por Waldemar Zaidler
Cristina Canepa vive e trabalha em São Paulo, Brasil. A partir de 2007 desenvolve intensa produção visual – desenhos, gravuras, montagens fotográficas, pinturas – que se sucedem em séries grandes em número e tamanho, expondo muitas delas em galerias e instituições em mostras individuais e coletivas.
Seu trabalho artístico inscreve-se em uma tradição que atrai e cativa o olhar mais pela expressividade do que pela semelhança, mais pelo movimento do que pela pose, mais pela dúvida do que pela certeza. Posiciona-se na terceira margem de um rio que tem como afluentes o Moderno, o Romântico, o Contemporâneo.
Traz em si o Moderno na medida em que a concepção de suas imagens e seus procedimentos técnicos são orientados por questões que desaguam na discussão em torno da dissolução da figura e das possibilidades de sugeri-la; em sua vigorosa produção manifesta-se claramente a apaixonada admiração pelos mágicos manejos de pincéis que remontam Ticiano e Rubens, reformulam-se em Monet e desde então se desdobram em incontáveis ramificações. As linhas, sobretudo na pintura de Cristina, parecem ser elementos gráficos autônomos, geradoras mais de clima do que de forma, imiscuídas às manchas em contrastes de carvão e cor.
Em sua produção vislumbra-se também o Romântico – termo abrangente, que em suas contradições aproxima arte e vida, aceita a mutabilidade das estruturas das coisas pela convocação da vontade – pelo caráter destemido, desbravador até, das incursões que empreende em sua própria história em busca de respostas ao não perguntado. O personalismo que singulariza cada peça e inunda o conjunto da obra revela a atitude intrépida da artista diante da vontade de engendrar uma visualidade endereçada diretamente ao sensível, assim como sua salutar independência perante os renomados mestres que vêm contribuindo para seu continuado aprimoramento artístico – Evandro Carlos Jardim, Sérgio Fingermann, Paulo Pasta, Feres Khoury entre outros.
Mas o trabalho de Cristina é, antes de tudo, Contemporâneo. Retoma temáticas e motivos clássicos trazendo-os para sua experiência pessoal e os vivencia em diferentes instâncias e dinâmicas – navega desde a imersão performática e ações colaborativas até a pintura, passando pelo desenho, pela monotipia, pela fotografia, pelo vídeo, pelo analógico, pelo digital, não necessariamente nessa ordem; por exemplo, atualiza em Mulher e Amazônia os virtuais Corpo e Floresta, tratando-os como pretextos para abordagens reflexivas e experimentações que incrementam, a cada série investigativa, o exercício de uma linguagem que não foge à complexidade, que aceita em seu fluxo a flutuação simultânea de coisas, matérias, materiais de diferentes naturezas. Amazônia, aliás, é ponto de inflexão em sua trajetória: região há quinze anos revisitada muitas vezes, surge primeiro como paisagem (2011) da qual mais se aproxima e na qual mais se penetra – até encostar no tronco da árvore (2017) – e mais se aprofunda – até revolver as camadas de folhas caídas (2019). Sempre dentro de um mesmo ecossistema.
E é pela exploração evolutiva da linguagem que se destaca o trabalho de Cristina. Aproxima-se, em alguns pontos, do expressionismo abstrato norte-americano, mas é o figural, igarapé que na cheia transborda e tudo traspassa, quem em tudo manda. Ora mais ora menos explicita, a figura insiste, seja inteira, seja aos pedaços, mesmo que cada vez menos definida e mais fragmentada, interpondo tênues conexões entre o abstrato e o figurativo, frágeis pinguelas sobre riachos: pode-se atravessá-las para lá e para cá em segurança, desde que em velocidade; delicadas, essas pontes não são produtos de uma engenharia calculista e previdente, mas construída s de improviso a partir da experiência acumulada e testada nos registros fotográficos, vídeos, croquis etc. que integram suas séries.
Fragmento, aliás, é palavra-chave para a imersão na visualidade dessas séries. Seja pela descontinuidade do traço em seus desenhos – aos quais incorpora, cola, gruda pedaços de coisas –, seja pelas interrupções impostas às incisões de suas gravuras – “ruídos” decorrentes da escolha consciente de chapas de cobre irregulares –, seja pelas marcas de tinta avizinhadas em sua pintura, resultantes de nervosas e seguras pinceladas que remetem a um esgrimista cutucando o adversário com seu florete. Há os fragmentos físicos e há os imagéticos, resultantes da decomposição de figuras que se recompõem em outras a partir do trato compositivo. Muitas vezes Cristina parte de partes de imagens filtradas pela água ou isoladas do todo por iluminação dramática, organizando-as de modo a provocar primeiras reações sensoriais e, então, pouco a pouco, a percepção de que se está diante de uma representação, ainda que não se saiba muito bem de quê.
“Nos últimos anos,,venho perseguindo a desconstrução da imagem de onde emerge a própria pintura. […] A pintura é uma disputa entre figura e fundo. […] Tive então uma experiência visual e luminosa que orientou o meu trabalho (uma viagem à Amazônia). […] Vi pontos de luz e cores impregnando a mata, as plantas e a água do rio transformando-os em fragmentos da sua forma original.”
“[…] tenho tratado da figura humana. Surge então uma tensão que nos possibilita ver vários espaços de cor e de vazios que torna a experiência visual intensa e livre de representação.”
Cistina Canepa
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Delicadeza do Grande
Cristina foi sempre assim. Temas pequenos, como folhas e flores, - ocupando folhas e folhas de grandes cartolinas. Desde a primeira pintura que ela me trouxe, lembro- me até hoje, eram grandes telas que se abriam ocupando todo o chão da sala. O tema não eram monstros ou gigantes nem mesmo sequóias. O tema era: tudo no mesmo tamanho .Grande
Cristina é assim - ocupa todo espaço disponível. É mãe, é mulher, é companheira e ainda tinge com sua fantasia enormes espaços na tela. Vendo-a, ou apenas imaginando-a, vemô-la mais para produtora de miniaturas do que para afrescos de parede inteira. Existem obras que a gente gostaria de ver com lupas diminuidoras. Mas mesmo assim é agradável movimentar a cabeça ao longo de suas grandes pinturas! Os olhos e a cabeça em movimento. É a Cristina - miúda grande. Um paradoxo. O tema não importa - o que importa sim é a maravilhosa ampliação que realiza com tudo que foca. Cristina ocupa espaço. Ela nos presenteia com a delicadeza do grande.
Anna Veronica Mautner / 2014
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Releases
“Pintura, Pintura”, uma
exposição da delicadeza e
da insolência na arte
de Cristina Canepa
Insolência e delicadeza. Duas palavras de significados tão distantes, mas que estão presentes na obra de Cristina Canepa, uma artista “de sensibilidade aberta e curiosa, que chega à beira da insolência em seus questionamentos”, segundo Sérgio Fingermann. Uma sensibilidade que se manifesta em suas pinturas de grandes dimensões, que, de acordo com Ana Verônica Mautner, nos apresentam a “delicadeza do grande”. Nove dessas pinturas e mais gravuras e fotomontagens estarão, de 9 a 24 de abril, no Clube Atlético Paulistano, em “Pintura, Pintura”, a primeira exposição individual da artista.
Outra palavra que nos vem à mente, quando olhamos o trabalho de Cristina Canepa, é “potência”. Não se pode ficar indiferente às obras dela. “Um conjunto de trabalhos bem articulados, que mostra o domínio por parte do artista. Um trabalho consequente”, diz Fingermann.
A artista
Paulistana, Cristina Canepa tem formação em Publicidade e Propaganda, mas sua verdadeira vocação estava nas Artes Plásticas, como ela descobriria em 2003, quando iniciou um curso com Dalton de Luca. Ali, ela experimentou várias técnicas. Chegada a esse estágio, se viu sozinha no processo, queria mais, queria saber qual a função do artista.
A partir de 2007, encontra-se com outros artistas para pintar e discutir os caminhos da arte contemporânea. Acrescentou à sua formação aulas teóricas com Carlos Fajardo e aulas de gravura com Evandro Carlos Jardim.
Participou de três coletivas em 2008 e uma em 2010. Agora, está pronta para “Pintura, Pintura”, a individual em que mostra o quanto cresceu junto com sua arte em que, como ela mesma diz, “o ato de pintar se torna o próprio conteúdo da pintura”.
Ficha técnica
Exposição: Pintura, Pintura
Artista: Cristina Canepa
Local: Clube Atlético Paulistano – R. Honduras, 1400, Jardim América, São Paulo-SP
Quando: de 9 de abril a 21 de abril da 2014, das 11 às 21 horas
Coquetel e abertura : 9 de abril a partir das 19hs
Entrada: apresentação do convite impresso
Mais informações: www.criscanepa.com
Imprensa: Pedro Autran
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Cristina Canepa :¨Espaço, tempo e memória ,
“...as imagens e figuras aparecem em pequenos gestos que surgem de uma coreografia de linhas, formas e manchas....”, diz Manoel Fernandes.
“...Cristina desenvolve um trabalho bastante rico com autenticidade e força na expressão pictórica. É uma artista que está olhando a história da arte e estabelece um diálogo com o expressionismo abstrato nos Estados Unidos das décadas de 50 e 60...”, segundo Sergio Fingermann.
Em ¨Espaço, Tempo E Memória¨, Cristina Canepa explora o movimento da dança e do teatro de forma rarefeita. Os contornos dos corpos, que hora se revelam e hora se escondem, diluem-se e misturam-se com a atmosfera das telas. Em contraponto com a luz, a imagem vai aos poucos se transformando, muitas vezes abandonando a figura que a originou. As incansáveis pinceladas se sobrepõe uma as outras revelando o longo caminhar do processo pictórico da artista.
As telas em grandes formatos apresentam uma dança que se dissolve no tempo e no espaço. O movimento já terminado, não está mais presente, mas ainda permanece na memória. Memória secreta, guardada, misteriosa e que agora pode ser revivida.
A Artista
Cristina Canepa, paulistana, formou-se o em Publicidade e Propaganda, tem se dedicado às Artes Plásticas desde 2003 quando participou do grupo de Dalton de Luca. Ali, experimentou técnicas como desenho, aquarela e pintura.
Desde 2007 frequenta o ateliê de Sérgio Fingermann em encontros com outros artistas para pintar e discutir questões da arte contemporânea. Teve aulas teóricas com Carlos Fajardo, aulas de gravura com Evandro Carlos Jardim e recentemente também participa do ateliê do artista plástico Manoel Fernandes. Vem participando de exposições coletivas e individuais como no Clube Atlético Paulistano, Orotour Garden Hotel ,Quinta da Baroneza e Museu Felícia Leirner.
Nos mêses de outubro e novembro de 2016 apresenta, no Atelie Priscila Mainieri, a exposição: ¨Espaço ,tempo e memória¨, onde experimenta a fluidez da forma na superfície pictórica, inspirando-se na dança e no teatro.
Para Cristina, o ato de pintar se torna o próprio conteúdo da pintura.
Ficha Técnica
Exposição: ¨Espaço, tempo e memória¨
Artista: Cristina Canepa
Abertura: 20 de outubro de 2016, quinta-feira, das 19h às 23h
Visitação: 21 de outubro a 26 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h; sábados das 11h às 17h
Rua Isabel de Castela, 274 Vila Madalena, São Paulo
Tel. 11 3031.8727
A Galeria
Ateliê Galeria Priscila Mainieri: produção, exposições, encontros culturais, oficinas, acervo.
A discussão sobre artes visuais contemporâneas a partir de suas múltiplas formas de expressão – desenho, pintura, gravura, colagem, tipografia etc. – é o motor do empreendimento da artista Priscila Mainieri. Em torno da pesquisa desse universo visual se reúne gente da cultura, pensadores, artistas que participam na construção das atividades do Ateliê Galeria, conectando-o a diversas núcleos culturais e artísticos.
Essas atividades acontecem simultaneamente em quatro frentes: produção de trabalhos visuais, exposições, atividades culturais, conservação e comercialização de obras de acervo.
A galeria mantém em acervo, apoia e comercializa a produção artística dos seguintes artistas: André Toral, Carlos Matuck, Claudio Rocha, Júlio Barreto, Renata Basile, entre outros.
Mais informações e referências:
www.criscanepa.com
www.ateliepeiscilamainieri.com.br
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Cristina Canepa :¨Reflexos poéticos
Em¨Reflexos poéticos¨, Cristina Canepa explora o silêncio ,as trevas ,o tempo , as camadas, o reflexo ,o espelho que a mata causa no olhar e na experiência de adentrar em suas profundidades. A mata se faz nas pinceladas acumuladas no tempo de várias sessões de pintura. Tudo começou com uma viagem a Amazônia, onde Cristina registrou a sua experiência da mata em desenhos e fotos. Esse material deu origem uma série de fotomontagens que serviram de base para as pinturas e desenhos dessa exposição.As pinturas e desenho apresentados nesta exposição registram
A Artista
Cristina Canepa, paulistana, formou-se o em Publicidade e Propaganda, tem se dedicado às Artes Plásticas .Desde 2007 frequenta semanalmente o ateliê de Sérgio Fingermann em encontros com outros artistas para pintar e discutir questões da arte contemporânea. Acrescentou à sua formação aulas teóricas com Carlos Fajardo, aulas de gravura com Evandro Carlos Jardim, aulas no ateliê do artista plástico Manoel Fernandes e aulas com o artista plástico Paulo Pasta. Desde então, vem fazendo exposições individuais e coletivas.
No mês de outubro de 2017 apresenta, na Galeria Livraria Cultura- Shopping Iguatemi, a exposição: ¨Reflexos poéticos¨, onde experimenta o surgimento da mata através do olhar apurado e sutil que faz emergir da superfície da tela , aguas que se transformam em espelho cheios mistérios e luz refletidos.
Para Cristina, o ato de pintar se torna o próprio conteúdo da pintura.
Ficha Técnica
Exposição:
Artista: Cristina Canepa
Abertura: 03 de outubro de 2017, terça-feira, das 18h às 22h
Visitação: 03 de outubro a 30 de outubro,
Mais informações e referências:
www.criscanepa.com
instagram: @criscanepa
Sobre a artista
Nascida em São Paulo, formou-se em Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Alvares Penteado. Desde 2007 frequenta semanalmente o ateliê de Sérgio Fingermann em encontros com outros artistas para pintar e discutir questões da arte contemporânea. Acrescentou à sua formação aulas teóricas com Carlos Fajardo, aulas de gravura com Evandro Carlos Jardim, participou do ateliê do artista plástico Manoel Fernandes, aulas com o artista plástico Paulo Pasta e Feres Khoury.
Exposições Individuais
Out/2017 Exposição Galeria Cultura - Shopping Iguatemi - SP
Out/2016 Exposição Atelier/Galeria Priscila Mainieri
Jul/2014- Auditório Cláludio Santoro- Campos do Jordão
Abr/2014- Exposição Clube Atlético Paulistano-SP
Exposições Coletivas
2019 – Exposição Zoom - Brelingen- Wedemark – Germany
2016 Exposição Caminhos Cruzados - Espaço Contraponto -SP
2015 - Rio Art S.V.P._ Rio de Janeiro
2010- Exposição Interlocuções - Espaço Contraponto - SP
2008- Exposição Clube Atlético Paulistano - SP
2008- Exposição Territórios-Campos do Jordão
2008- XXII Mostra de Arte da Granja Viana – SP
Residências Artistícas
Julho/2018 - Casero Residência Artistica – Parque Nacional de Itatiaia, RJ
Julho/2019 - International Artists Residency, “Zoom” 2019 – Brelingen, Wedemark, Germany
Aulas ministradas - Laboratório de Desenho
Janeiro/2015 - Museu Felícia Leirner
Agosto/2014 - 3º Colegial da Escola Estadual Dona Albertina, em Campos do Jordão
Julho/2019 - International Artists Residency, “Zoom” 2019 – Brelingen, Wedemark, Germany